Carnaval

Blocos promovem um verdadeiro "adeus à carne"

A cidade é o Rio de Janeiro, a festa é pagã, o Carnaval. Para o mundo é o Sambodromo, uma festa que começa e termina numa passarela. Para os brasileiros que saem de suas cidades com destino ao "Rio 40º", é o bloco.
Segundo a Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro) cerca de 465 blocos desfilaram nas ruas da cidade no Carnaval de 2010, levando milhares de foliões a bairros como Ipanema e Leblon, onde o comércio teve um acréscimo de 30% nas vendas em relação a outros carnavais. Em Santa Teresa, região central do Rio, milhares de foliões lotaram as ladeiras do bairro, seguindo blocos como Camelitas, Céu na Terra e Songoro Cosongo. Neste post vamos homenagear o Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Songoro Cosongo, um bloco que vem ganhando novos foliões a cada ano.

Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Songoro Cosongo na Praça Odilo Costa Neto em Santa Teresa. 

Songoro Cosongo, é uma banda multiétnica formada por músicos de diversos países da América do Sul (Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia, Chile...) todos residentes no Rio de Janeiro. Criada em 2005, o Songoro Cosongo, rapidamente caiu no gosto dos cariocas com seu primeiro CD "Misturado com cachaça fica muito bom", cujas músicas podem ser baixadas no link: http://www.songorocosongo.com.br/musicas.html. Com um repertório variado e misturado, a banda faz música fusion. Salsa, cumbia, merengue, frevo, chorinho, candombe, afro-beat, reggae e jazz... Tudo isso misturado fica muito bom, tudo isso misturado é Songoro Cosongo – PsicoTropical Musik – como eles próprios se denominam.

No Carnaval a banda bota o bloco na rua e se transforma no Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Songoro Cosongo reunindo mais de 30 músicos para realizar uma verdadeira festa latino americana com muita pluralidade, mostrando que carnaval não é só samba. Um verdadeiro convite ao "adeus à carne" – "carne vale".


Imagens do Carnaval – Songoro Cosongo


Songoro Cosongo – Um bloco para todas as idades.




Salve, Ricardo Beliel, amigo, fotógrafo residente de Santa Teresa. Fantasia: "Real Orgulho Rubro Negro".

Um hey... na hora do clássico tema "pim pi rim hey". Confira vídeo clipe abaixo.





Sobre Santa Teresa
O bairro ocupa uma colina no coração do cidade, mantendo aspectos preservados do Rio Antigo. Escritores e artistas sempre foram atraídos por Santa Teresa, seduzidos por seu charme e por suas riquezas arquitetônicas e culturais.
Nas décadas de 40 e 50, o bairro era considerado um centro de produção artística e cultural devido aos saraus e rodas de poesia organizados por seus agitadores culturais, como Paschoal Carlos Magno, Laurinda Santos Lobo e o poeta Manuel Bandeira.

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